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Farinha do mesmo saco

25/10/2019

A guerra aberta dentro do PSL mostra a que nível este país chegou após o início do governo da Nova Era.

De um lado o clã mais poderoso do país e do outro, o presidente da legenda que, agora, sente o fardo de abrigar na sua legenda uma liderança política com visão binária da realidade e que nunca conviveu e nunca conviverá com o contraditório.

Como até o mané botequeiro já percebeu essa briga, em essência, é pelo controle dos polpudos fundos partidário e eleitorais que o PSL tem direito.

As eleições municipais serão no que vem e os Bolsonaristas querem esses recursos em suas mãos para angariar um bom resultado nas urnas. É bom que se diga que, para esse grupo, as eleições de 2020, em um meio e não um fim em si mesmo. Eles têm a ambição de eleger um número considerável de prefeitos pelo país inteiro e assir cacifar o chefe mor a disputar a reeleição em 2022. Simples assim.

É lógico que esse projeto de poder foi de encontro aos interesses de terceiros que sempre existem na micropolítica.

Um exemplo claro foi o da deputada Joyce Hasselman, daqui de São Paulo, que já há algum tempo se anunciava pré-candidata da legenda para as eleições daqui da capital.

Os filhos do Rei não gostaram nem um pouco disso e iniciaram o processo de fritura.

Isso acabou culminando com a sua retirada da liderança do governo na Câmara dos Deputados.

O troco não demorou. Proscrita pelo status quo, Hasselamn agora revela os malfeitos do atual governo.

Segundo ela, os filhos do presidente comandam um esquema de operadores virtuais que mantém vários perfis sociais falsos na internet. Através destes perfis são desferidos diversos ataques aos que são considerados inimigos ou desafetos do governo.

E o que é pior, tudo isso funcionaria dentro do próprio Palácio do Planalto, no ãmago do núcleo duro do poder.

Chile em transe

A explosão social que vem acontecendo no Chile parece estar decretando o fracasso da política econômica neoliberal adotada por aquele país. Considerado um melhor “aluno” pelos arautos do livre mercado, o Chile era sempre apontado um exemplo a ser seguido pelos outros países latino-americanos.

Hoje enfrenta uma grave crise que consequências imprevisíveis.

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