Novo recorde do agronegócio
19/09/2025
A produção de grãos no Brasil bateu, novamente, recorde, atingindo a marca de 350,2 milhões de toneladas na safra 2024-25. O resultado representa, em termos de volume, uma alta de 16,3% na comparação com a safra 2023/24, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas. A informação é do site de notícias agência Brasil.
De acordo com a Comab (Companhia Nacional de Abastecimento) o resultado foi impulsionado, em especial, pela produção de soja, milho, arroz e algodão – responsáveis por 47 milhões das 49,1 milhões de toneladas colhidas a mais na safra atual, se comparada à anterior.
Segundo a companhia, o clima favorável influenciou a recuperação na produtividade média nacional das lavouras em 13,7%, sendo estimada em 4.284 quilos por hectare no atual ciclo, enquanto que em 2023/24 ficou em 3.769 kg/ha.
A soja foi o produto mais cultivado, registrando uma produção recorde estimada em 171,5 milhões de toneladas. Este valor corresponde a uma alta de 20,2 milhões de toneladas na comparação com a safra anterior. Esse “resultado histórico” reflete, segundo a Conab, o aumento da área semeada combinado com a melhora da produtividade média nacional das lavouras.
Goiás foi o estado que obteve a maior produtividade nesta safra, com 4.183 kg/ha. Já o Rio Grande do Sul, com 2.342 kg/ha, foi a unidade federativa que obteve o menor resultado, uma vez que suas regiões produtoras passaram por altas temperaturas e irregularidades nas precipitações a partir de dezembro até o fim de fevereiro.
Outro produto com resultado recorde foi o milho, considerando as 3 safras do grão, estimada em 6.391 quilos por hectare no atual ciclo. A primeira safra tem uma produção estimada em 24,9 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 8,6% na comparação com a safra anterior. Com 97% da área colhida e 3% em maturação, a segunda safra deve registrar crescimento de 24,4% na produção, prevista em 112 milhões de toneladas.
Com a colheita já encerrada, o arroz totalizou 12,8 milhões de toneladas produzidas. Resultado foi um “expressivo crescimento” de 20,6% sobre 2023/24. Trata-se, de acordo com a companhia, a 4ª maior já registrada, atrás dos volumes obtidos nas temporadas de 2010/2011, de 2004/2005 e de 2003/2004.
Já as três safras de feijão estão estimada em cerca de 3,1 milhões de toneladas, o que garantirá o abastecimento interno do país.
Isenção do Imposto de Renda
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu a proposta de isenção do Imposto de Renda para os cerca de 10 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil. Ele foi entrevistado pelo programa “Bom dia, Ministro”, da rádio Gov, emissora vinculada à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação).
Costa definiu como questão civilizatória fazer com que o Imposto de Renda seja proporcional à renda da pessoa e combater desigualdades tributárias. “Não é justo alguém que ganha R$ 4 mil já pagar IR e alguém que está ganhando, em um ano, R$ 2 milhões, não pagar nada. Quanto mais a pessoa tiver altos valores em renda, deve pagar proporcionalmente”, afirmou o ministro. E completou: “E o inverso deve ser verdadeiro: se você alivia uma pessoa que ganha R$ 3 mil, R$ 4 mil, do IR, essa diferença vai para o carrinho do supermercado ou para a feira livre onde ele vai comprar comida”.
A proposta é um compromisso de campanha do presidente Lula. Atualmente, estão isentos do IR aqueles que têm renda mensal de até R$ 2.824. A proposta apresentada praticamente dobra a faixa mínima. Além disso, o texto prevê desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Segundo informações da Receita Federal, 65% das pessoas que declaram Imposto de Renda serão isentas.
De acordo com Rui Costa, a expectativa do Governo Federal é que o Congresso vote a isenção do IR a tempo para que a medida tenha validade a partir de 1º de janeiro de 2026.
Novo símbolo da direita
O jornal norte-americano The New York Times (NYT) fez uma postagem nas redes sociais em que ressalta que a bandeira dos Estados Unidos "tornou-se o novo símbolo" da direita brasileira. A informação é do site oficial de notícias agência Brasil. Com o título "O novo símbolo da direita brasileira: a bandeira americana", o jornal diz que os atos promovidos por movimentos da direita e grupos religiosos no último dia 7, quando foi comemorado a independência do Brasil, foram marcados pela presença de bandeiras dos EUA como "homenagem ao presidente Trump" e "protesto contra a esperada condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro". Nesse mesmo post, o jornal norte-americano destaca que nesse dia comemorativo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu em fotos com "uma grande bandeira brasileira sendo carregada em um desfile do Dia da Independência, com a inscrição: "Nossa bandeira é o Brasil e o povo brasileiro".
Rumo a 2022
11/10/2019
O atual governo mal completou um ano de gestão e muita gente só pensa naquilo: as eleições presidenciais de 2022.
Por essas e outras é que o nosso amigo, aquele do pub da esquina, anda contrariado com os políticos...
Nestes dias, pendurado no balcão, ele desabafou: “Pô, a gente vota nesses caras para resolverem os problemas do país e eles já começam a pensar nas próximas eleições!”.
Pois é, cabeça de político é assim mesmo. Se o ser humano, por si só, adora o poder e as benesses que isso traz a reboque, imagine aqueles que, por vocação, se lançam na empreitada, de quatro e quatro anos, de angariar a proclamação popular.
Mas como vivemos tempos um tanto inusuais, de fato a disputa para as próximas eleições para presidente começou muito que antecipadamente. Como costumava dizer o barbudo de Curitiba: “Nunca antes na história desse país”.
Quem primeiro queimou a largada foi o governador de São Paulo, João Doria. Lançado candidato à prefeitura de São Paulo de 2016, pelo então governador tucano Geraldo Alckmin, Doria foi a grande surpresa daquelas eleições. Vislumbrando pelo sucesso repentino que obteve, a criatura escanteou o criador, e, dois anos depois, disputou o Palácio dos Bandeirantes, logrando mais um novo êxito. Como para ele o limite é a via láctea, Doria pretende novamente trocar de endereço. Quer por que quer suceder o mito em 2022.
É lógico que o Jair não gosta nem um pouco desta história. Mas o pior é que não é só com ele que tem se preocupar. Tem mais gente por aí também sonhando alto.
É o caso do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Eleito no embalo do tsunami reacionário das eleições gerais de outubro passado, Witzel percebe também pode chegar lá daqui a quatro anos. E isto apesar de estar administrando um estado praticamente falido e com aqueles sérios e conhecidos problemas crônicos de segurança pública que nenhum capitão Nascimento consegue dar jeito.
Outro que desponta na bolsa de aposta é o apresentador de TV Luciano Huck. Quase saiu candidato à presidência no ano passado. Mas abortou a operação na última hora.
Mas diante do descalabro que tomou conta do país desde que a nova era se iniciou, o showman global também se dá conta que lá na frente a conjunções políticas podem lhe ser favoráveis.
A lista, todavia, não se esgotou. O próprio ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, também é lembrado constantemente pelos articuladores de plantão. Mesmo desgastado dentro do governo, Moro ainda tem a simpatia da nação belga, que o idolatra como um verdadeiro salvador da pátria.
Como diria o bisavô do mané, muita água ainda irá passar por debaixo da ponte. Mas os balões de ensaio já estão livres, leves e soltos.