Tolerância zero
23/05/2025
“A fraude no INSS não começou agora, mas foi no nosso governo que teve fim”, Essa frase foi dita pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.
No último dia 15 ele esteve em uma audiência na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Defesa do Consumidor do Senado Federal
Segundo o site oficial de notícias agência Gov o ministro participou dessa audiência pública para esclarecer dúvidas sobre a fraude sobre INSS (Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Esse evento foi de extrema gravidade e indignou o Brasil e o governo, e eu fui convidado para fazer parte dessa solução”, declarou.
Ele ainda disse que o presidente Lula determinou que se apurasse até as últimas consequências todos os detalhes dessa fraude e que nenhum aposentado ficasse no prejuízo.
Ele ainda enfatizou que o governo agiu de forma firme e “com tolerância zero” e listou as providências que já foram tomadas para proteger os aposentados: “Foi o governo atual que acionou a Polícia Federal para que as fraudes pudessem ser investigadas”. Queiroz destacou o bloqueio de R$ 2,5 bilhões das entidades fraudulentas para garantir o ressarcimento, a suspensão dos descontos associativos e a comunicação direta com os aposentados para informar quem recebeu e quem não recebeu descontos em seus benefícios.
Wolney Queiroz lembrou aos senadores que, por ato do Congresso Nacional, em 2022, que se deixou de exigir a revalidação anual, em que o beneficiário tinha de renovar sua autorização de desconto associativo a cada ano. “A partir daí, 11 entidades, a maioria fraudulenta, aproveitaram a brecha e se credenciaram ao INSS”, informou. E disse ainda que depende também da casa legislativa a edição de uma norma que desvincule a cobrança associativa da folha de pagamento do INSS.
Por fim, o ministro da Previdência Social fez um alerta aos 99 milhões de segurados do INSS: “o depósito do ressarcimento será feito na própria conta de benefício, não é necessário informar dados bancários, o INSS não faz ligação telefônica para ninguém nem envia mensagens de texto”. O ministro reforçou que os únicos canais de comunicação do INSS com o segurado são o Meu INSS e a Central 135.
Negócios da China
Pesquisadores da área de economia e de relações internacionais veem como positivos os investimentos de R$ 27 bilhões da China no Brasil anunciados durante a visita do presidente Lula ao país asiático. O valor abrange a indústria automotiva, energia renovável, tecnologia, mineração, saúde, logística e alimentos. A informação é do site de notícias agência Brasil.
“Os acordos são importantes, uma vez que favorecerão principalmente quatro setores da economia brasileira: infraestrutura, energia, tecnologia e agronegócio. Esses quase R$ 30 bilhões estão entre os maiores investimentos chineses no mundo nos últimos anos e um dos maiores que o Brasil já recebeu do exterior nas últimas décadas”, avalia o professor de Relações Internacionais da ESPM Roberto Uebel.
Segundo a professora de economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Cristina Helena Mello, o acordo é interessante porque é um movimento concreto na hora em que o presidente dos EUA, Donald Trump, faz um tarifaço e cria situação de instabilidade nos mercados globais para várias economias. “Imagino que Trump deva olhar para o Brasil com alguns cuidados, e a gente espera que haja possibilidade de nova negociação e aproximação com os Estados Unidos, de forma propositiva e não de subordinação”, completou.
De acordo com a Apex, 4,5% de tudo que a China importa sai do Brasil. E 25% de tudo o que o Brasil importa vem da China. O país asiático é o principal parceiro brasileiro. Em 2024, o comércio entre os países atingiu quase US$ 160 bilhões.
Foram US$ 94,4 bilhões em exportações brasileiras e US$ 63,6 bilhões em importações, um superávit de US$ 30,7 bilhões, 41,4% do saldo comercial total do Brasil.
Gestão pública
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, liderou uma missão oficial do seu ministério à Noruega e Dinamarca com foco na modernização do Estado brasileiro, ampliação da inclusão digital e fortalecimento de políticas públicas voltadas à sustentabilidade e inovação tecnológica. O destaque da agenda foi a cooperação com o governo norueguês para impulsionar a transição verde, incluindo o planejamento da nova versão do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que será modernizado como infraestrutura pública digital até a COP-30. Já na Dinamarca, os encontros priorizaram o governo digital e a oferta de serviços públicos centrados no cidadão, com uso de inteligência artificial e parcerias entre Estado e setor privado.